O uso da arte visual e interativa tem sido visto cada vez mais nos projetos arquitetônicos e interiores, por meio de diferentes elementos. A ideia dos designs imersivos nas ambientações atuais é proporcionar experiências sensoriais em espaços, comerciais ou residenciais, atraindo a atenção de diferentes públicos, gerando emoções e criando conexões sentimentais.
Através da curadoria de cores, texturas, sons, luzes e outros elementos, é possível criar universos paralelos que trazem a sensação de escape da realidade, resgatando, muitas vezes, a imaginação lúdica e sentimentos que atravessam o que é apenas estético.
A criação de estéticas imersivas através da arquitetura não é uma novidade, as igrejas medievais são símbolos de construção sensorial. As pinturas nas paredes e tetos, as luzes que atravessam vitrais coloridos, incensos e sons, envolvem os fiéis proporcionando conexões mais profundas com a crença.
Esta conexão que mescla arte visual, design, arquitetura e tecnologia, é comum em exposições, cenografias e performances, mas tem se tornado popular em ambientações residenciais e principalmente, comerciais. Lojas conceito de grandes marcas, conhecidas como “flagship store”, por exemplo, são criadas para proporcionar aos clientes experiências impactantes para além da compra.
As ferramentas digitais vêm revolucionando estes projetos através de tecnologias que permitem a interação direta entre as pessoas e os ambientes. A exposição “Immersive Van Gogh” é um exemplo atual que atrai milhares de visitantes, criando experiências sensoriais através de projeções das obras de Van Gogh em todo o espaço.
Trazendo para o dia a dia, a automação de ambientes residenciais é um exemplo que traz uma perspectiva real de interação entre os espaços e os indivíduos. Desde a iluminação aos controles de sons, tudo por meio de comandos de voz, em projetos que são pensados para proporcionar conforto e bem-estar, além de conexões ativas com o ambiente.