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Psicologia infantojuvenil: a importância da família como fator de qualidade e proteção na saúde mental dos filhos

A saúde mental de crianças e adolescentes é um fator essencial na busca pelo seu desenvolvimento pessoal, emocional e social. Para isso, a presença dos pais no dia a dia dos pequenos é de suma importância a fim de fortalecer sua capacidade cognitiva e comportamental. Esse auxílio no sistema psicológico da criança e do adolescente pode ajudar no exercício de bons hábitos à frente de possíveis problemas de relacionamento interpessoal.

A falta de atenção a pequenos sinais prejudiciais ao seu desenvolvimento pode afetar no comportamento, sentimento e, até, nas ações. Para o grupo de psicólogas infantojuvenis, que lidam diariamente com situações que envolvem fatores que influenciam na saúde mental dos pequenos, os pais precisam estar atentos a pontos importantes como vínculo seguro, autonomia e limites, fortalecendo cada vez mais essa criança para trilhar um caminho baseado na confiança. É preciso que a família assuma o controle das experiências e vivências dos filhos, uma vez que na infância sejam elementos fundamentais para a construção do adulto saudável.

As psicólogas vêm compartilhando a importância da família como fator de qualidade e proteção na saúde mental dos filhos. Sendo esta fase crucial para a sua evolução enquanto pessoa. É nesse período que os pequenos criam suas memórias e vivem experiências que vão marcar a sua vida. A partir daí, a família é a principal rede de apoio para ajudar essas crianças e adolescentes a compreenderem seus atos e ações.

Nos dias atuais, nunca foi tão urgente pensar em como as relações familiares afetam a estrutura psíquica e emocional do ser humano. Fortalecer a parentalidade em um mundo globalizado que condensa o tempo entre pais e filhos a mero convívio de um espaço, é urgente e necessário. O exercício desse tempo de qualidade em família e o manejo adequado entre os integrantes familiares é, sem dúvida, um divisor de águas, por ser um marco estruturante para o desenvolvimento saudável e seguro das crianças em seu ambiente familiar. Este que é a principal fonte para o desenvolvimento da sensação de pertencimento familiar, senso de segurança, percepção de si mesmo, entre outros aspectos que fazem parte da formação pessoal da criança, explicam as especialistas.

Para as profissionais, especialistas em saúde mental, os filhos, independentemente da idade, precisam de referenciais paternos, já que sua ausência pode resultar na formação de crianças e jovens imaturos emocionalmente, além de trazer alterações comportamentais como agressividade ou apatia, baixo rendimento escolar, aumento ou diminuição de apetite, excesso de eletrônicos com menor participação social, ansiedade, entre outros. Vale ressaltar que o acompanhamento de um profissional capacitado é indispensável para auxiliar crianças, adolescentes e seus familiares, nas melhores intervenções a fim de contribuir para o seu desenvolvimento.

 

Em pé – Ellen Falcão (CRP 15/4574) / @psicolife.mcz; Fabiana Lisboa (CRP 15/3115) / @fabianalisboa3; Gabriela Valente (CRP 15/2955) / @psi.gabrielavalente; Bárbara Porto (CRP 15/2802) / @barbaraporto.criar; Ana Carla Gameleira (CRP 15/3525) / @psicologiaemdestaque; Lizandra Correia (CRP 15/3142) | @lizandra_psi

Sentadas – Thássia Maria Soares Leão (CRP 15/2950) / @thassialeaopsi; Karllene Farias (CRP 15/2837) /@mamaeresiliente; Karla Cândido (CRP 15/2655) / @psi.karlacandido; Lara Maria Costa Lima (CRP 15/4807) / @lara.maria.costa; Karla Karolyne (CRP 15/4463) / @psico.karlakarolyne

 

Por Aline Saphier

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