Durante a infância, o ser humano tem os primeiros contatos com o mundo e se depara com situações que irão prepará-lo para a vida adulta. Por ser um momento de tantas descobertas, a psicóloga clínica Bruna Nunes orienta que os pais busquem por psicoterapia para os filhos já nos primeiros sinais de que eles necessitam desses cuidados. A psicóloga conta, ainda, que, no momento, muitos dos seus pacientes, sejam crianças ou adolescentes, lidam com o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e que quanto mais cedo o recebimento do diagnóstico para tratamento, melhor será o desenvolvimento desses pacientes.
Com o foco no atendimento infanto juvenil, Bruna Nunes que é especialista em Terapia do Esquema, pela Insere Psicologia e Educação e com a especialização em Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) em curso, pela PUC RS, conta que a partir dos quatro ou cinco anos de idade, as crianças já podem se tornar pacientes da psicoterapia. Antes dessa idade, ela fala que os pais podem fazer uma consultoria para que dúvidas sejam sanadas e para que sejam orientados sobre alguma questão em relação ao comportamento da criança.
“Eu trabalho com a psicoeducação para os pais e com as crianças, realizo o tratamento de acordo com o que me é trazido. A psicoterapia na infância é muito importante, independente de uma condição clínica, para que essa criança possa lidar da melhor maneira com os desafios que irá enfrentar na vida adulta. Na infância, o cérebro ainda está em formação, não há a rigidez de quando ficamos mais velhos. Então, é um ótimo momento para que a criança também desenvolva habilidades para lidar da melhor forma com os desafios”, explica.
Ela conta, ainda, que entre os seus jovens pacientes, muitos foram diagnosticados com Transtorno de Ansiedade ou com TDAH. Ao se tratar deste último, ela relata que, no início, muitos pais sentem dificuldades em lidar com o comportamento da criança ou do adolescente. “Eu busco explicar os sinais do TDAH para esses pais e explicar, também, como eles podem lidar com as crianças de uma forma mais leve. Trabalho ainda com a criança o desenvolvimento de habilidades para que ela possa lidar com esses sinais da melhor forma possível”, conta.
Bruna enfatiza que os diagnósticos sobre condições clínicas não são dados por ela, mas, sim, por um psiquiatra ou um neuropsicólogo. Ela reforça, ainda, que quando casos assim aparecem em seu consultório, ela faz o encaminhamento do paciente para a descoberta do diagnóstico.
Bruna Nunes – Psicóloga Clínica e Terapeuta do Esquema
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@bruna.marianunes
Por Carol Amorim – Algo Mais Consultoria e Assessoria